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#SOUEscoteiro Momentos e histórias que celebram a Semana Escoteira
22 de abril de 2022O Dia do Escoteiro, comemorado em 23 de abril, é o momento para refletirmos e termos a afirmação quanto aos propósitos e valores que o Movimento presenteia a sociedade. Celebrada mundialmente, a data evoca em escoteiras, escoteiros e adultos voluntários o sentimento de união.
Uma data importantíssima e que faz a história do escotismo continuar viva! Durante a semana que antecede a data, lançamos a #SemanaEscoteira , com o intuito de ouvirmos e conhecermos histórias, além de recordar momentos marcantes do Grande Jogo Regional, evento valioso para Região Rio.
Conversamos com Indira Leopoldino e Bruno Bernardo que nos contaram como se identicaram com o Movimento Escoteiro e suas melhores lembranças.
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Indira Leopoldino, 7 RJ GE do Mar, entrou para o Movimento Escoteiro ao se inspirar na atuação de seu marido e observar como seus filhos, que já faziam parte, estavam mudando e resolveu comprar a ideia de também participar.
O que me incentivou a entrar no Movimento Escoteiro foram os meus filhos, eles entraram primeiro através do meu marido, que já tem mais de 40 anos como escotista. Fui observando a mudança deles e vendo como era interessante, até que comprei essa ideia.
Achei bacana a filosofia de vida, as mudanças que isso pode acarretar e são conceitos que nós podemos levar para a vida toda, porque as leis escoteiras são aplicáveis não só dentro de um grupo, mas elas são aplicáveis na nossa vida inteira.
O escoteiro tem que ter só uma palavra, tem que ser leal. “Sempre alerta” significa ajudar o próximo, ajudar seu irmão, ser cortês, ser bom para as plantas e animais.
Ser obedientes, disciplinados, alegria e sorrir nas dificuldades econômicas e respeitar bem a lei. Se nós seguirmos os passos, a gente tem uma vida espetacular. Então o escotismo, para mim, não é só apenas uma atividade, é uma forma de vida, uma filosofia, um estilo de vida que você adota para sua vivência e você acaba ficando diferenciado dos demais. Não adianta porque é notada diferença quando você é um escoteiro, quando você não é.
Hoje em dia, numa sociedade tão antenada, tão louca, tão corrida, a gente consegue ir para um acampamento e contemplar a natureza, simplesmente sentar em volta de uma fogueira, conversar e contemplar o tempo, ver como é bom sentir o vento ou ouvir o balanço das folhas. E hoje em dia é tão difícil isso.
Eu acredito que isso é bom não só para os jovens, mas para os adultos também, Nunca é tarde para você adotar aquilo que é bom para sua vida, aquilo que te faz sonhar, aquilo que te faz viver, aquilo que você acredita que é bom para você.
Eu me orgulho muito de ser escotista, orgulho de toda a minha família, pertencer ao movimento escoteiro e me orgulho muito disso tudo!
Nossa, o que falar do grande jogo regional do Rio de Janeiro ? É um evento inigualável e inesquecível. É uma coisa que não só reverbera fora, mas reverbera dentro da gente. Porque depois que você termina um grande jogo, mesmo que você tenha trabalhado ou participado, e esteja cansado, é um cansaço maravilhoso, um sentimento de quero mais.
É fantástico. Mas houve um momento que realmente me marcou, foi a primeira vez que eu participei que é a largada.Você vê aqueles jovens todos naquela boa energia, os chefes ansiosos para ter tudo muito certo. Você vivencia aquilo ali. Quando se toca o sinal. Meu Deus! Os jovens correm numa energia fantástica. É um negócio de outro mundo. Você fica de boca aberta.
Arrepia, arrepia, move o teu coração, teu coração acelera. Você entra na vibe e vambora, gente. E a hora é agora. Começou a grande aventura.
Porque é isso, gente! O grande jogo regional do Rio de Janeiro é uma aventura maravilhosa. Só vendo para quê. É muita gente com o que converso, com outros estados. Eles falam. É um grande jogo, famoso nosso. É o Rio de Janeiro, que já tem toda uma carga bacana. Não tem igual.
Só de falar, me arrepio, eu me emociono. Parece que eu estou vivendo tudo aquilo. É fantástico. Eu amo aquela abertura, amo todo o grande jogo, mas aquela abertura não tem igual.
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Bruno Bernardo, 116 RJ GE do Mar, desde o início se apaixonou pelo escotismo e construiu diversas histórias, criou laços, amizades e até mesmo conheceu sua esposa. Almeja sempre sua progressão para que possa passar conhecimento a todos aqueles que desejam conhecer mais do Movimento.
Sempre quis ser escoteiro, tinha aquele pensamento de que iria vender biscoitos, ganhar insígnias e tudo que a gente vê pela televisão. Quando eu tinha uns 10 anos, marquei de ir em uma reunião, mas choveu muito na minha cidade e não pude ir.
Apenas um tempo depois, com uns 14 anos, que fui ter contato novamente com o Movimento Escoteiro no foi “Projeto Botinho”, que tem o objetivo de ter guarda vidas durante todo verão que acontece com todas as idades.
Um grupo de escoteiros nos visitou e convidou os jovens a conhecerem mais sobre o escotismo. Decidi participar e começar a frequentar as reuniões do grupo. Me apaixonei e fui buscando cada vez mais e ainda busco o conhecimento.
Então eu tenho muita gratidão e almejo alcançar as progressões. Agora como Chefe,desejo passar sempre tudo aquilo que aprender, independente se for para jovens, responsáveis, voluntários, sempre tento divulgar o Movimento Escoteiro para todos. Muitos às vezes ficam estagnados, fazem apenas alguns cursos, mas eu não. Eu sempre quero ir mais além. Eu sei que eu posso, estar em mais cursos, webinários e dando o meu melhor.
E hoje, o que me faz permanecer no movimento é a paixão que sinto pelo escotismo e tudo que aconteceu na minha vida desde que entrei. Por exemplo, conheci minha esposa no Ramo Escoteiro
Criei grandes amigos ao longo desses anos. Acredito que sem o escotismo, não estaria onde estou ou seria quem sou. Não teria a minha esposa, não teria meus amigos em volta. Provavelmente não teria nem a profissão que eu sou hoje.
Normalmente as pessoas falam sobre a largada e realmente é o momento que mais marca no Grande Jogo Regional. Ainda vivenciei o Grande Jogo Sênior, na época do movimento dos pracinhas, e o primeiro desafio era pular o muro na largada, era sinistro, lembro do som da buzina e todos correndo. Sair correndo pelo Aterro do Flamengo, sem saber até pra onde ia.
Era pura adrenalina, aquele frio na barriga constante. Outro momento marcante, foi também o Grande Jogo, ainda estava como Sênior, que a minha tropa levou nossa bandeira e ela era imensa, como as bandeiras de estádio ou de torcida organizada, e eu carreguei aquela bandeira durante o evento inteiro.
Fiquei exausto com o peso e tamanho dela, lembro de ir chegando na concentração da roda de canção, e quando conseguimos colocá-la no Movimento dos Pracinhas, e muitas pessoas paravam para tirar fotos com a bandeira esticada.
E como citei, a roda de canção, é outro ponto inesquecível, a troca de experiências que você tem com outros jovens é muito boa. A maioria dos meus amigos, conheci em rodas de canção de Grande Jogo.
E você? Já se inscreveu pro Grande Jogo Regional 2022? O edital já está disponível na página do evento: Grande Jogo Regional Escoteiro 2022